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sexta-feira, 31 de agosto de 2012

As Papa Milhas gostam!

As Papa Milhas querem que os nossos viajantes nos conheçam melhor. Nada como partilhar alguns dos nossos gostos pessoais. Claro que muitos têm haver com viagens, como não poderia deixar de ser!
 
Hoje venho falar-vos sobre programas televisivos. Somos altamente fãns dos "Portugueses pelo Mundo" da RPT1. Sem dúvida este é um programa que mostra a realidade de muitos portugueses que se encontram espalhados pelos quatro cantos deste planeta. Cada episódio é um testemunho da vida de vários compatriotas que decidem viver no estrangeiro e que nos possibilitam uma visita guiada pelos melhores locais do país onde se encontram e não apenas pelas zonas mais turísticas. Certamente poderia acontecer com muitos de nós! Quando assisto a este programa sinto-me junto dos repórteres a "absorver" tudo o que transmitem.
Outro programa de eleição é o "Amazing Race - a corrida mais louca do mundo". Sei que já houve um programa português com um formato muito semelhante mas eu não consegui assistir a nenhum dos episódios. Contudo, sem dúvida que esta séria americana, que passa na Sic Radical, faz um retrato fiel dos locais por onde os concorrentes passam. Inicialmente são 12concorrentes que aos pares vão viajando por todo o mundo. Cada equipa tem de cumprir uma série de provas, de forma a chegar às várias metas antes das outras equipas e, assim, ultrapassar diferentes fases com o objectivo de ser a equipa finalista, o que lhe permite ganhar um prémio monetário. Estes concorrentes têm de sobreviver fisicamente e monetariamente às provas que lhes vão sendo propostas e enquanto isto nós, os telespectadores,  vamo-nos maravilhando com a beleza paisagística dos muitos países e cidades por onde os concorrentes vão passando. É absolutamente fabuloso!
 
E vocês viajantes, o que vos parecem estes programas?

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Turquia


A viagem à Turquia ocorreu em Maio de 2009 durante nove abençoados dias! Este país impressionou-me bastante pela positiva e se tiver oportunidade de voltar lá brevemente não hesitarei. Só lamento não ter ido por mais tempo, mas ainda assim deu para conhecer quatro dos pontos mais importantes: Istambul, Capadócia, Ephesus e Hierápolis - Pamukkale.
A Turquia é uma país euro-asiático que faz fronteira com oito países e que geograficamente se divide em 7 áreas - Akdeniz, Anatólia Central Anatólia Oriental, Anatólia Sudeste, Egeu, Karadeniz e Mármara. É sem dúvida uma país riquíssimo em termos de História, Cultura e Monumentos. Actualmente possui 10 locais classificados, pela Unesco, como Patrimônio Mundial da Humanidade.
A grande maioria da população é muçulmana, com pequenas minorias de judeus e cristãos. A língua oficial do país é o turco sendo esta a mais falada, seguida do curdo por cerca de 18% da população. Na maior parte dos locais de comércio e restauração os emregados falam inglês, ainda que por vezes seja difícil de perceber devido ao sotaque.
A moeda que circula é a lira turca, mas também aceitam euros na maioria das lojas. Aconselho a pagarem em liras porque o câmbio feito nas lojas não costuma ser muito favorável ao cliente.
Ancara é a capital, mas Istambul é a maior cidade e a antiga capital dos Impérios Otomano e Bizantino, única cidade no mundo a atravessar dois continentes. 


Parte desta viagem foi organizada por nós: comprámos os voos Lisboa - Istambul e regresso e marcámos um hotel na cidade. O resto do programa foi feito com uma agência local que encontrámos na internet e que incluía os voos domésticos, hoteis, algumas refeições e tours com guia (http://www.travelshopturkey.com). Comparativamente aos programas das agências de viagens portuguesas esta opção saiu consideravelmente mais barata.
Quanto ao clima, as estações do ano são idênticas às nossas e as melhoes alturas para visitar o país são a Primavera, Maio/Junho e o Outono, Setembro/Outubro porque as temperaturas são amenas e favoráveis ao passeio. Escusado será dizer que também são os meses considerados época alta e portanto os preços são mais elevados que no resto do ano.

Cenas dos próximos capítulos: Istambul!

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Siem Reap

Quando quis começar a escrever sobre Siem Reap nem sabia bem por onde começar... tenho tanto por dizer que se torna difícil estruturar o pensamento e organizar o texto. A escolha das fotografias também não foi tarefa nada fácil...
Como já devem ter percebido sou um apaixonada pelas grandes civilizações antigas pelo que conhecer os templos de Angkor era um sonho obrigatório no meu top das viagens.



Siem Reap é a capital da província com o mesmo nome. Até ao início do século 19 era uma pequena vila, momento a partir do qual exploradores franceses re-descobriram Angkor e, até ao presente, se têm preocupado com a sua reabilitação. Deste então, esta província tem sido alvo de turismo crescente, estando provida de um aeroporto internacional e tem tentado desenvolver-se com a construção de bons hotéis e restaurantes. Fica situada a noroeste do Cambodja e é mesmo conhecida como o "portão" da região de Angkor. Por tudo isto, Siem Reap tem sido a província do Cambodja com maior desenvolvimento e procura por parte de estrangeiros.
A região de Angkor, capital do antigo Império Khmer (entre os séculos IX e XIII), na verdade significa "cidade" e é Património Mundial da UNESCO. Recentemente, uma equipa de pesquisadores internacionais conseguiu concluir que Angkor terá sido a maior cidade pré-industrial já conhecida. Dentro da sua área já foram encontrados mais de mil templos e ruínas sendo o melhor preservado "Angkor Wat", tido como o maior monumento religioso do mundo. Todo este complexo é o testemunho da herança arquitectónica Khmer. 
 
Fiquei hospedada no City River Hotel, um hotel de 3* cuja classificação a mim me surpreendeu dada a qualidade das instalações, os serviços disponíveis, a simpatia e disponibilidade dos empregados e a sua própria localização, junto ao Rio de Siem Reap e bem no centro da vila, perto também de dois dos mercados principais - o Old Market e o Central Market - onde acabei por fazer algumas compras obrigatórias: o íman para o frigorífico, uma t-shirt de recordação que identificasse aquele país e um chapéu típico que este povo usa no cultivo dos arrozais e que foi directo para a minha parede das viagens!
 
Irei descrever a passagem por Siem Reap tal como aconteceu cronologicamente. Muito mais tinha a descobrir nesta província mas a curta estadia não me permitiu ir mais além, pelo que, quem sabe um dia mais tarde retorne a este país... vontade não me faltará!
 

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Cambodja



Quando este ano decidi conhecer um pouco do mundo oriental, o Cambodja tornou-se uma passagem obrigatória. Numa viagem que contemplou a visita a quatro países vizinhos, Tailândia, Malásia, Singapura e Cambodja, este último destacou-se pela riqueza do antigo Império Khmer, uma das maiores civilizações antigas, que constrasta com um país demasiado pobre e com uma história política de um regime ditatorial muito recente.
Agradavelmente conheci um povo extremamente simpático, prestável, dedicado e interessado pelo turista. Existe uma grande preocupação com a recuperação dos templos antigos e cooperação com países estrangeiros que pretendem investir nestes projectos. Achei que me iria deparar com um país um pouco retrógrado ou "parado" no tempo pelo que qual não foi o meu espanto ao me deparar com algumas lojas de marcas internacionais, caixas de multibanco, resorts, etc. Em comparação com outros países da Ásia que visitei, achei as ruas bem mais limpas e os terrenos e as instalações mais cuidadas.
O Cambodja, antiga colónia francesa, é um país independente desde final do ano de 1953. Geograficamente faz fronteira com a Tailândia, Laos e Vietname. É um país maioritariamente em planície (tem uma única cadeia montanhosa - Cardamon), o que o torna vítima fácil dos efeitos do seu  próprio clima, caracterizado pelas monções. As monções de nordeste ocorrem na época mais seca, normalmente entre Novembro-Março. As monções tropicais, de sudoeste, acontecem entre Abril-Setembro e caracterizam-se por chuvas fortes que causam um grande aumento do caudal do Tonle Sap Lake. Por tudo isto, e sabendo que a principal fonte de rendimento do seu povo (e do próprio país) é o cultivo e exportação de arroz, percebemos que este é um país "obrigado" todos os anos a recomeçar praticamente do zero, uma vez que as inundações destróiem estes terrenos  e ameaçam a sobrevivência das famílias e das suas casas. Normalmente, as temperaturas são quentes oscilando entre os 20-35ºC. A religião dominante é o budismo mas existe também uma grande influência hindú.





Dediquei-me a conhecer a sua capital, Phnom Penh, e a província de Siem Reap, onde podemos visitar o fabuloso Reino de Angkor. Dada a minha incerteza do que iria encontrar, este foi o único país onde estabeleci contactos com agências locais, de forma a assegurar guia turístico nas deslocações e visitas que realizámos. A meu ver a presença de um guia ajudou-nos realmente bastante a organizar o percurso e a conhecer melhor este país, que tem tanto para nos contar. A nível de segurança, nunca senti qualquer tipo de ameaça.


Para entrar no Cambodja têm de ter um visto. No meu caso adquiri-o à chegada ao país, no aeroporto. Aqui pedem também uma fotografia tipo passe que, para o caso de não terem convosco, lá tiram-vos uma, mediante pagamento claro, por isso vão prevenidos com dinheiro em numerário. Durante a nossa estadia todo e qualquer pagamento que efectuámos foi em dólares americanos, moeda largamente aceite em todo o país. A moeda local é o Riel (KHR), mas este tem um valor muito baixo (para terem uma noção 1 euro é pouco mais de 5000 riel) pelo que a intenção é facilitar aos turistas os pagamentos que façam (e claro ganhar um pouco mais com este câmbio!). Mesmo nas máquinas de multibanco é possível levantar dinheiro directamente em dólares americanos.
Deixo-vos aqui o contacto da agência que nos acompanhou na descoberta do Cambodja: http://www.explorevanishingculture.com/ Esta equipa foi, sem dúvida, incansável na organização de um itinerário que integrasse as principais visitas a realizar em apenas 3 dias de viagem pelo Cambodja. A preocupação com a escolha do hotel e dos restaurantes foi também notória e os guias escolhidos mostraram-se com uma cultura enorme sobre o seu país, pelo que só tenho a agradecer a disponibilidade e o carinho que sempre manifestaram para connosco. Recomendo-os!

Para mim, o Cambodja ficou guardado como uma referência obrigatória do continente asiático, que recomendo a quem deseja visitar estas paragens!

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Viajar na Europa

Ao navegar pela internet (quem sabe à procura de um próximo destino de viagem...) encontrei um site da União Europeia que tem um portal dedicado à temática do "Viajar" dentro de todo o continente europeu (quer seja um país pertencente à União Europeia ou não) e actualizado para os anos de 2012 e de 2013. Engloba informações diversas, nomeadamente sobre documentação necessária, dinheiro, meios de transportes, saúde, como transportar um animal doméstico, entre outros. Parecendo-me, de facto, muito útil e interessante, partilho aqui convosco o link http://europa.eu/travel/index_pt.htm


Espero que seja uma boa ajuda!

Boa viagem :)

sábado, 18 de agosto de 2012

Gili Islands

A ideia de ir às Gili Islands surgiu quando fizemos a viagem de 3 semanas pela Indonésia em Junho de 2011. As Gili são um arquipélago de 3 pequenas ilhas que se localizam ao largo da costa noroeste de Lombok e que têm fácil acesso através de Bali ou Lombok. Constituem, na minha opinião, uma óptima opção às praias de Bali que são mais vulgares e lotadas. Aqui pode encontrar praias de areia branca, águas turquesas e um ambiente relaxado e tranquilo. É sem dúvida um local que emana "boa onda" e o facto de não serem permitidos carros ou motas contribui para isso. As melhores formas de circular são a pé ou de bicicleta, mas também existem carroças puxadas por cavalos que constituem os táxis locais.


Estas ilhas têm vindo a ser cada vez mais procuradas pelos turistas, principalmente desde que existem os fast boats que partem de dois locais em Bali - Padangbai e Serangan. Estes barcos demoram entre uma hora e quinze a duas horas para fazer o percurso, conforme o local de partida, custando entre 50 a 60 euros cada viagem. Existem várias companhias que realizam o trajecto entre elas: Gili Cat (www.gilicat.com) e Blue Water Express (www.bwsbali.com).


Gili Trawangan é a maior das 3 ilhas e aquela que oferece maior variedade de alojamento e restauração. É também conhecida como a party island, devido aos bares na praia e às festas que frequentemente aqui ocorrem. É a única das ilhas que tem multibancos, mas por vezes podem não ter dinheiro ou estar fora de serviço, por isso aconselho a irem prevenidos!
Eu fiquei a dormir em Trawangan e a partir daqui pude visitar as outras ilhas de barco, fazer passeios de snorkelling e saídas de mergulho. Se gostarem de descontracção, mas ao mesmo tempo um pouco de agitação, esta é a ilha mais adequada. Se a ideia for apenas estar de "papo para o ar" sem fazer nada, num local remoto, então aconselho Gili Air ou Gili Meno. Esta última é a mais pequena e deserta, mas tem as melhores praias do arquipélago. 




Trawangan tem uma enorme variedade de alojamento de todas as categorias. Podem optar por ficar na zona mais popular da ilha, onde se concentram os restaurante, lojas, bares e maioria dos hotéis, com as praias mais concorridas ou então, se quiserem fugir um pouco à agitação, optem pelo lado norte que fica a uns 15/20 minutos a pé da zona central. Aqui encontram as praias mais bonitas e desertas da ilha, bem como os melhores spots de snorkelling.
A minha escolha recaiu sobre um hotel nesta zona, que se chama Karma Kayak (www.karmakayak.com), ao qual só posso tecer elogios. Os quartos são bastante confortáveis e espaçosos, com uma decoração muito gira, inspirada nos vários cantos do mundo, diferente de quarto para quarto.









Aconselho a fazerem um passeio pelo interior da ilha, de bicicleta ou a pé, para poderem explorar os trilhos rodeados de palmeiras e vegetação verde. 




O pôr do sol no lado norte da ilha de Trawangan é lindíssimo e o ambiente que se cria na praia com puffs, velas e um bom cocktail a acompanhar torna-o único.







Espero que tenham ficado com vontade de conhecer as Gili Islands. Se isso aconteceu, então é porque eu fui bem sucedida nesta narrativa!


quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Planear uma viagem - Parte 3.1

Viajantes!

Recentemente descobrimos um site de pesquisa de hotéis que combina diferentes sites do mesmo género e tudo numa só pesquisa, o que facilita imenso a nossa procura e diminui grandemente o tempo que despendemos nesta etapa. Assim no mesmo link encontramos os hotéis que constam no booking.com, no agoda.com, entre outros, bem como os respectivos preços em cada um destes. Pareceu-nos mesmo muito útil e já o adicionamos aos links úteis. Verifiquem em www.hotelscombined.pt

Boa viagem!

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Férias!

Sabemos que esta é uma altura de férias, por excelência, no nosso país e as PapaMilhas não escapam a esta tendência! Assim colocámos o nosso logótipo a "banhos" e o resultado foi este:
 
 

Gostam?

Desejamos a todos os nossos viajantes umas óptimas férias, onde quer que estas sejam passadas e esperamos por cada um de vocês no regresso!

Continuem a acompanhar-nos nas nossas viagens porque temos muito mais para vos contar :)

domingo, 12 de agosto de 2012

Planear uma viagem - Parte 4

Depois da escolha do destino, da reserva dos voos e do alojamento faltam ainda alguns detalhes importantes antes de partir para a viagem em si!

- Identificação Pessoal: para os países da União Europeia basta levarem o Bilhete de Identidade ou Cartão de Cidadão dentro da validade; para países fora da União Europeia é obrigatório ter Passaporte com um mínimo de 6 meses de validade;

- Visto: é o documento que concede permissão para a nossa entrada num determinado país e com uma determinada finalidade (em caso de viagem de lazer será um visto de turista, mas existem muitos outros tipos). Em caso de viajarem por agência, é comum ser a própria a tratar deste assunto mas questionem à mesma. Caso vão à "aventura" informem-se no respectivo Posto Consular (na Embaixada) ou no site do país de destino (caso exista), se é requerido este tipo de documento e de que forma o poderão obter. Normalmente o visto é carimbado ou anexado ao passaporte, à chegada ao destino, e deve acompanhar o viajante ao longo de toda a viagem. Muito importante mesmo é não perder, pois também têm de o apresentar à partida, no aeroporto, ou correm o risco de não embarcar! Muitas vezes, durante a viagem de avião, os hospedeiros de bordo distribuem os vistos para que os passageiros possam ir preenchendo de forma a agilizar a entrada no país de destino, quando chegam ao aeroporto e têm que passar pelo serviço de estrangeiros e fronteiras. Actualmente, o Portal das Comunidades Portuguesas tem um site dirigido exclusivamente a vistos e onde podemos consultar informações diversas nesse âmbito, respectiva legislação e fazer o pedido de emissão de visto. Consultem o site através de http://www.secomunidades.pt/web/guest/viajantes

- Taxas de entrada e/ou saída: existem vários países que exigem o pagamento de uma ou de ambas estas taxas, aquando da chegada e/ou partida no aeroporto;

- Cuidados de Saúde: quando viajam para fora da Europa torna-se importante marcar uma consulta do viajante, pois nesta podem adquirir informações acerca dos principais cuidados de saúde a ter no destino (alimentação, higiene), assim como se há necessidade de realizar alguma vacinação ou tomar medicação oral, consoante o risco de exposição a microorganismos patogénicos. No site do Ministério da Saúde encontram informações úteis no Portal da Saúde, sobre esta Consulta, e podem consultar onde a mesma é realizada, a nível nacional. Dentro da União Europeia, os beneficiários de um sistema de segurança social podem adquirir o Cartão Europeu de Seguro de Doença que possibilita o acesso equitativo a cuidados de saúde públicos (hospitais, centros de saúde, farmácias) que os cidadãos locais detêm. É um cartão que não tem encargos de emissão e tem uma validade de 3 anos, podendo sempre ser renovado posteriormente. Pode ser pedido através da Segurança Social ou do respectivo Subsistema de Saúde (incluindo Lojas do Cidadão), presencialmente ou pela Internet.  Podem também contratar um seguro de saúde, em qualquer seguradora, específico para o tempo da vossa viagem (caso já tenham um seguro de saúde averiguem se o mesmo tem cobertura internacional e quais as condições). Não se esqueçam que o acesso a cuidados de saúde não é igual em todos os países do mundo e as condições de prestação de cuidados também varia muito... mais vale prevenir que remediar! Atenção também que para quem pratica determinados desportos, como por exemplo, desportos naúticos ou ski, existem cláusulas específicas para cobrir estes incidentes;

- Câmbio de moeda: múltiplas são as opiniões acerca deste tema. Se há quem ache que é sempre melhor trocar dinheiro no destino, há também quem nunca viaje sem algum dinheiro já trocado. Eu pessoalmente troco sempre uma pequena quantidade de euros pela moeda do local de destino, nem que seja para o pagamento dos vistos, de taxas de entrada, de algum "sinal" que tenha de deixar à chegada ao hotel, para pagar algum transporte ou qualquer outra situação imprevisível que possa acontecer. Depois no destino faço uma pesquisa de locais de câmbio e respectivas taxas de conversão. Pela minha experiência parece-me que os aeroportos têm taxas sempre mais elevadas do que as praticadas fora. Para quem não goste de viajar com muito dinheiro, também há sempre a possibilidade de pagar com cartão de crédito ou levantar dinheiro nas caixas de multibanco no destino, contudo atenção às taxas aplicadas (informem-se junto do vosso banco). Alguns destinos possibilitam aos turistas utilizar uma moeda diferente da moeda local, normalmente com maior valor (claro!) que a sua. Por exemplo, no Cambodja a moeda local é o "Riel" mas os locais até preferem o pagamento com "dólares americanos" o que por um lado facilita aos turistas o processo de câmbio da moeda mas por outro encarece o valor dos produtos...;

- averiguar quais as exigências da transportadora aérea no que se relaciona com as dimensões e/ou peso das bagagens de mão e de porão. Dada a ameaça com explosivos líquidos, atenção ao transporte de conteúdos líquidos na bagagem de mão, que não pode exceder os 100ml, caso contrário têm de deixar estes produtos em terra. Com o peso também não vale a pena arriscar, as companhias aéreas são muito exigentes com estas regras e cobram a "peso de ouro" cada kg a mais que a vossa bagagem tiver...

- pesquisar a voltagem eléctrica do destino para onde vão viajar. Sim, porque se as máquinas de fotografar e filmar e telemóveis são indispensáveis de estarem sempre a uso, há que saber se é necessário adquirir um adaptador (existem mesmo adaptadores universais que não ocupam praticamente espaço nenhum na bagagem e é sempre bom ir prevenido), que se coloca directamente na tomada e liga-se a estes equipamentos. Caso se esqueçam deste acessório, normalmente os hotéis podem dispensá-lo, cobrando uma taxa de venda ou de aluguer do mesmo;

- levar convosco um livro sobre o vosso destino! Garanto-vos que este é uma ajuda fundamental para melhor conhecer o local para onde viajam. Normalmente compro os livros da colecção da "American Express" quando viajo especificamente para uma cidade. Com versão escrita em português, têm uma boa ilustração e leitura fácil e podem ser adquiridos em qualquer livraria e mesmo nos nossos hipermercados. Quando o destino é um país por vezes prefiro adquirir os livros da colecção "LonelyPlanet". Embora esta colecção não tenha versão em português e a ilustração seja menor, são facilmente compreensíveis e têm dicas óptimas e "tops" com a selecção do que é realmente obrigatório de visitar e conhecer no respectivo destino. Digo-vos que estas informações são 100% fiáveis (atenção à data de edição do livro)! Estes também podem ser adquiridos na maior parte das livrarias mas também podem encomendá-los através do site www.amazon.com já que normalmente ficam mais baratos.
Boa viagem :)

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Luxor



Em Luxor conhecemos o Templo de Karnak, o maior de todos os templos, é um grande complexo cuja construção demorou mais de 2 mil anos! A sua aldeia era conhecida na antiguidade como "o melhor de todos os lugares".

Composto por várias divisões, a sala principal - a Sala Hipóstila ou Grande Colunata - é dedicada ao Deus Amon-Rá, rei dos deuses, um amplo espaço com 134 colunas, cada com 21mt de altura.









A entrada deste templo é feita por uma avenida com 52mt de comprimento, repleta de estátuas com cabeça de carneiro e corpo de leão, conhecida como a "Avenida dos Carneiros". O carneiro era tido como símbolo de protecção. De cada lado, estão 20 estátuas destas.









Um dos locais mais importantes deste templo é o Lago Sagrado, com cerca de 80mt de comprimento e 40mt de largura. É composto por águas naturais subterrâneas, utilizadas, na antiguidade, pelos sacerdotes para se purificarem no início de cada dia. Junto ao lado encontramos uma estátua de um escaravelho, símbolo da ressureição e uma das formas do Deus Sol. Ainda hoje em dia, os egípcios acreditam que girar em torno desta estátua traz boa sorte!





Um outro emblema do Egipto é o Vale dos Reis, situada nas montanhas de Tebas, sendo este uma necrópole repleta de túmulos de faraós, muitos ainda por descobrir, pelo que é um local que se encontra em constantes escavações. Ao todo, até 2008, tinham sido encontrados 63 túmulos. Para além de uma atmosfera que mete respeito a qualquer um, cada túmulo encontrado encerra inúmeras histórias e dá a conhecer novos acontecimentos da antiguidade. A última grande descoberta foi o Túmulo de Tutankhámon.



  

Junto à encosta deste Vale encontramos o Templo da rainha faraó Hatshesup, filha do Deus Amon-Rá, na aparência do Faraó Tutmés I. Reinou durante 22 anos e, segundo consta, foram tempos de paz e de prosperidade no Egipto.
Nas proximidades encontramos ainda os conhecidos Colossos de Mémnon, duas gigantes estátuas, guardiãs do antigo templo de Amem-hotep III, um dos maiores templos da antiguidade, mas que foi destruído pelos inundações do Rio Nilo. Assim, e apesar de muito desfiguradas, estas duas estruturas mantém-se de pé. Atingem os 18mt de altura. Segundos os populares, o colosso a norte "canta", fenómeno este explicado pelo passar do vento numa fenda aberta após um sismo ocorrido nesta zona em 27a.C.



Assuão



Em Assuão, ao longo do Rio Nilo, encontramos várias povoações, sendo um dos povos mais conhecidos os Núbios, cuja aldeia tivémos possibilidade de conhecer. Visitámos inclusivamente uma escola onde tivémos uma aula da língua egípcia, uma casa cujos donos criavam crocodilos dentro de tanques (até tivémos oportunidade de segurar com as nossas próprias mãos num crocodilo bebé!! o que foi uma experiência única) e um mercado de especiarias. Os Nubios revelaram-se um povo muito simpático pelo que recomendo  vivamente conhecê-los de perto.


Visitámos o Templo de Philae, devoto ao culto da Deusa Isís, situado mesmo à beira do rio, com algumas imagens ainda bem conservadas.











De noite, após um curto sono e uma viagem de autocarro pelo deserto, escoltados pela polícia local, visitámos Abu Simbel, para mim o mais fabuloso Templo que conheci. Na verdade, este é um complexo arqueológico composto por dois templos: um dedicado ao Faraó Ramsés II, com cerca de 33mt de altura e 38mt de largura, e o segundo à sua esposa Nefertari. Apesar de não estar situado no seu local de origem, dada a subida de caudal do Rio Nilo (causada pela construção da barragem do Assuão) este foi trasladado, com a ajuda da UNESCO, em 1960, de forma a manter a sua orientação original e, mesmo assim, mantém-se um dos templos mais bem conservados do Egipto. Duas vezes por ano, nos dias de equinócio, quando o sol nasce, entra directamente pela porta principal e ilumina a divisão distal do edifício de Ramsés II, onde se encontram estátuas de deuses e do próprio. Dizem ser um imagem fabulosa que não tive oportunidade de ver, dado não ir nesse período do ano.





 
Conhecemos o Templo de Kom Ombo dedicado ao Deus crocodilo Sodek e ao Deus falcão Horus ao pôr-do-sol. Foi uma surpresa verificar que ainda há cores tão nítidas e imagens tão bem preservadas. Aqui encontrámos o jacuzzi privado de Cleópatra!





Continuando em visita pelos templos, visitámos o Templo de Edfu, este em honra do Deus Hórus, filho de Osíris, um dos deuses mais populares do antigo Egipto.



Cairo

Apesar do Cairo ser a única cidade africana servida por uma rede subterrânea de metropolitano, o trânsito é caótico, onde de 3 faixas os condutores fazem 5 ou 6, incluindo passagem de camelos e cavalos. O ruído ininterrupto das buzinas dos condutores simplesmente porque sim (!), a construção de prédios inacabáveis, já que, quando há um casamento, para o casal é construído um novo "último" andar por cima da casa dos pais do noivo, o recitar das suras do Alcorão pelos altifalantes das ruas da cidade, a preocupação diária com os diferentes momentos de reza, a zona romântica da ponte sobre o rio Nilo que atravessa a cidade, a vida nocturna de uma cidade que parece não dormir e a sua vista panorâmica... são aspectos que tornam este país singular!


Como "amiga da cultura" o percurso pelo Cairo começou pelas enormes Pirâmides de Gizé. Fiquei surpresa com a proximidade da cidade do Cairo. O próprio hotel onde fiquei hospedada (Sofitel Le Sphinx) tinha vista directa para este ícone arquitectónico, que embora retirado da lista das 7 Maravilhas do Mundo, em 2007, para mim não deixam de ter um valor histórico e uma beleza inigualáveis! São três as pirâmides - Kheops (a maior com 146,6mt de altura), Kephren e Mykerinos - e constituem o mais antigo símbolo do mundo antigo. São guardadas pela não menos emblemática Esfínge com corpo de leão e cabeça humana (de Faraó). Esta é uma das maiores estátuas conhecidas, esculpida numa única pedra com 57mt comprimento, 6mt de largura e 20mt altura.






É obrigatório visitar o Museu do Cairo situado na praça Tahrir, com as galerias dedicadas ao Faraó Tutankhámon. Aquando da minha visita estava em início de construção um novo Museu, maior e mais moderno junto à zona de Gizé, perto das Pirâmides, que segundo me foi contado iria voltar a reunir peças milenares oriundas do egípto e que actualmente se encontravem dispersas pelo mundo em vários museus como por exemplo o Louvre. 
  

É também imperdível passar pelo Mercado Khan al-Khalili composto por múltiplos bazares de sedas e especiarias, restaurantes e cafés, sendo o mais conhecido destes últimos o El Fishawy, visitado por muitos famosos, onde se pode beber um bom chá e fumar chicha, costume tipicamente egípcio. Contudo, este mercado tem uma organização quase labiríntica pelo que é preciso ter algum sentido de orientação assim como muito cuidado com os pertences para não serem roubados. 


 


A estátua de Ramsés II, o "Grande", um verdadeiro colosso, encontra-se em Memphis, antiga capital do Egipto. O seu reinado foi considerado como o mais prestigioso da história do país. Tem cerca de 13mt de comprimento e pesa aproximadamente 120toneladas! Sentimo-nos realmente muito pequenos!








Em Sakkara, antiga necrópole de Memphis, foram encontrados diversos túmulos de grandes dimensões. Aqui o mais conhecido complexo funerário é o de Djoser, antigo rei egípcio, constituído por uma pirâmide escalonada, tida como a primeira tentativa de construir uma verdadeira pirâmide. Tal foi levado a cabo pelo arquitecto, engenheiro e médico Imhotep, que serviu este rei. A si era reconhecido vasto conhecimento em diversas áreas e a si foi atribuído um status divino após a sua morte, situação rara de acontecer a um plebeu.